Criados Para Crer

Fomos projetados para crer. Isso mesmo! De acordo com estudos científicos, o ser humano já nasce propenso a crer em Deus. Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto de Saúde dos EUA (NIH), o cérebro nasce programado para crer, colocando a fé como um fator biológico, além de sobrenatural, evidentemente. Então, crer em Deus é uma predisposição do cérebro humano. De acordo com o psicólogo Justin Barrett, da Universidade de Oxford, as pessoas não escolhem crer ou não; elas já nascem crendo! “As crianças são propensas a acreditar na criação divina. Já a idéia de evolução não é natural para elas”, diz o estudioso.Quando Deus criou o homem, o fez com a capacidade de crer nEle. O ateu, portanto, nega a sua própria natureza.
A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus porque essa possibilidade não existe. Em Gênesis 1.1, no relato da formação do mundo, o Livro Sagrado já começa dizendo: “no princípio criou Deus…”. Em nenhum momento existe qualquer preocupação em debater a existência de Deus porque esse pressuposto simplesmente está fora de cogitação.A única referência que a Bíblia faz ao ateísmo é em Salmo 14.1a e mesmo assim usa apenas a metade do versículo, quando diz: “Diz o insensato no seu coração: não há Deus!…”. Isso mesmo! O ateísmo na Bíblia tem a importância de meio versículo! Todo o restante da Palavra se ocupa narrando a relação de Deus com o homem. O que podemos concluir com a palavra “insensato” como um adjetivo para o ateu, é que o ateísmo tem mais a ver com a questão de decisão pessoal do que com ciência imparcial. O insensato é alguém que nega a evidência de fatos, por isso, discutir com um ateu é perda de tempo porque ele já “decidiu”, “determinou”, ou seja, “disse no seu coração” que Deus não existe. Ele negará todos os fatos porque deliberou fechar os olhos para essa realidade. É como discutir futebol com outro torcedor apaixonado. Para o seu oponente de debate, não importa o desempenho do time dele, ele sempre será o melhor porque foi assim que determinou. Quem ganha uma discussão como essa? Os dois? Ou nenhum?

Bom, depende do ponto de vista!O ateísmo, que se orgulha de ser anti-deus, ou seja, de não crer em qualquer deus ou realidade espiritual e que, portanto, abomina a religião, assume a condição de religião porque “crê que Deus não existe” e tem até seus “apóstolos”. Sua “pregação” anti-deus é mais contra o Deus da Bíblia do que contra qualquer outro. Confira-se, portanto, na religião humana, onde o homem adora o próprio homem. Deus, o Criador, é rejeitado e a criação passa a ser o centro da adoração. É a Babel moderna, pois o é esforço conjunto da humanidade sem Deus para tocar os céus pela sua própria capacidade. Uma vez que ao violentar a consciência humana amputando a fé dos corações das pessoas, acaba deixando um grande vazio onde crendices e superstições nunca foram tão propagadas e aceitas como em nossos dias.O que eu quero dizer é que se o homem foi programado desde a sua gênese para crer no Criador e essa fé em Deus é violentada, abre-se espaço para quaisquer tipos de crenças. Quando as pessoas deixam de acreditar em Deus, em vez crerem em nada, passam a crer em alguma coisa. É aí onde entram o horóscopo, o paranormal, o misticismo a Nova

Era e até o satanismo que refletem o anseio que as pessoas têm por Deus e a consciência do sobrenatural que não foi de todo perdida.O vácuo espiritual deixado pelo secularismo, que é a condição de desprezar a fé e a moralidade, relegando-as a uma questão de opinião pessoal, abriu as portas da nossa sociedade para uma onda de ocultismo que mais parece aquelas histórias de bárbaros em contos medievais.Gostaria, portanto, de desenvolver alguns pontos que considero de extrema importância para os nossos dias, uma vez que vivemos numa sociedade onde o ceticismo é visto como uma virtude e não como rebelião contra Deus.

Espero poder ajudá-lo fortalecendo sua fé e desafiá-lo a tomar algumas posturas que farão diferença nas futuras gerações.