terça-feira, 31 de março de 2009

Hoje é o dia da sua bênção

Sei que muito sofrimento você tem tido e sei que você já buscou muita ajuda em muitos lugares...

Pode parecer que tudo a nossa volta esteja conspirando contra nós. Os projetos não saem do papel; os sonhos nunca se realizam e as pessoas querem nos prejudicar. Esse pode ser o nosso pensamento.

Quanto mais alimentamos estes sentimentos, mais eles se intensificam “distorcendo a nossa visão”. Pensamos em maldição hereditária, pensamos em perseguição maligna, achamos que nossa mãe nos concebeu sem amor e tantos outros pensamentos poluem as nossas mentes a ponto de nos fazer entrar em desespero.

Por que tudo isso acontece? Por que tudo parece tão real e negativo, por que nossos piores pesadelos se concretizam? Por que aquilo que mais temíamos se tornou realidade?

Sei que muito sofrimento você tem tido e sei que você já buscou ajuda em tudo, até assistência de pessoas não tementes a Deus. Sei do seu desespero e sei exatamente como ele é: agudo, fere a alma, tira suas esperanças, abafa sua fé e lhe deixa sem forças, angustiado. Todos que já passaram por estes momentos pensam de igual modo.

Por meio de nossa visão, humana, pequena e limitada parece que nosso inimigo é um demônio gigante que nos arrasa dia a dia, nos esbofeteia e ri de nossa existência.

Se eu fosse meramente um escritor, teclando palavras e letras para você, sem saber o que lhe dizer para te ajudar de fato, talvez seria mais um que mente, que diz palavras ao vento.

Mas eu sou como você, igual, seu semelhante. E passei por muitas coisas ruins e às vezes me senti desamparado. Firme-se em cima desta frase: “obediência quebra maldição”. Seja obediente a Deus, à sua Palavra e você verá a mudança acontecer em sua vida. “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.” (Dt 28).

Hoje é o dia de sua bênção. Hoje é o dia de Deus lhe dizer: “Você está curado”; “Eu te liberto”; “Não existe nenhuma culpa ou maldição sobre você.”

Saiba do grande amor de Deus por você. "Tudo o que é bom, tudo o que é justo, tudo que é amável, tudo o que é puro...Se há alguma virtude, se há algum louvor, seja isso que ocupe o nosso pensamento. " (Fp 4.8).

Cada uma de nossas culpas, cada dor, o castigo que nos traz a paz, Jesus levou sobre si. O preço para seu alívio já foi pago. Está consumado!

quinta-feira, 26 de março de 2009

A Transcendência do Avivamento

Disse-lhe o SENHOR: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e, em chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará. Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou” (1Reis 19.15-16)

Ficamos fascinados ao ouvirmos sobre os reavivamentos que ocorreram ao longo da história do povo de Deus e acabamos por sonhar com esse poderoso derramar da vida de Deus sobre a nossa própria geração. Nessa expectativa arrebatadora, começamos a idealizar modelos configurados por nossas próprias mentes e ideais. O problema está em buscar e sonhar com algo que tem mais a ver com a nossa visão limitada do que propriamente com aquilo que Deus quer realizar. Creio piamente que o que Deus está por fazer ultrapassa qualquer expectativa humana e por isso, sem qualquer presunção, gostaria de refletir sobre a transcendência do avivamento.

O Deus transcendente

A natureza do avivamento tem a ver com a natureza de Deus, pois se trata do derramar da Sua própria vida que não pode ser medida ou mensurada nos padrões humanos, ainda que, para efeitos didáticos, tentemos compará-la ao universo, aos mares etc. Falar sobre Deus é falar de alguém que está acima da compreensão de qualquer ser já criado, portanto, não podemos achar que a nossa teologia aborda a divindade em todos os Seus aspectos e profundidades. Quantos atributos Deus têm? Certamente apenas conhecemos alguns e em certa medida, pois “no terrível abismo do Ser divino podem existir atributos dos quais não temos qualquer conhecimento e que não possuem significado algum para nós, assim como os atributos de misericórdia e graça não têm significado algum, pessoalmente, para os serafins ou querubins” (A.W. Tozer). O problema está em querermos reduzir a imagem de Deus à nossa própria imagem, limitando-o e tentando controlá-lo. Deus está muito acima do que a nossa visão ocidentalizada é capaz de compreender. Na verdade, quando reduzimos a imagem de Deus, no fundo é porque queremos controlá-lo! A. W. Tozer escreve que “a glória do Senhor não tem sido revelada a esta geração de homens. O Deus do cristianismo contemporâneo é apenas um pouquinho superior aos deuses da mitologia greco-romana, se não lhes for na verdade inferior, por ser fraco e incapaz, enquanto eles pelo menos tinham poder”.

O grande problema está na forma como vemos Deus, que foi deturpada com o pecado, pois o homem que fora criado à Sua imagem e semelhança, agora tenta inverter essa ordem, tentando pintá-lo como sua própria imagem. Daí surgem as perversões e desvios, pois acabamos vendo-O de acordo com as nossas próprias feridas e limitações diversas que têm o seu clímax na forma mais grotesca e abominável de todas: a idolatria. A. W. Tozer diz que “o coração idólatra entende Deus de maneira diferente do que Ele realmente é – isto, em si, já constitui pecado horrendo – e substitui o verdadeiro por um Deus feito à sua imagem. Este Deus sempre se conformará com a imagem daquele que o concebe…”. Por acaso isso não está de acordo com Romanos 1.23, que diz: “e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”. Tozer segue dizendo: “Um deus gerado nas sombras de um coração decaído, não poderá naturalmente ser a imagem do Deus Verdadeiro”.

A palavra “transcendência” vem do latim, transcendere, que significa “cruzar uma fronteira”. Quando me refiro acerca da “transcendência do avivamento” tento ao menos admitir que essa realidade está além da minha imaginação e mediocridade, pois estar ligando à natureza de Deus. Não quero, portanto, aventurar-me a conjecturar fatos que tem mais a ver com cognição, mas admitir a possibilidade de algo muito superior ao que a minha mente pode conceber.

Uma forma limitada de ver o avivamento

Por anos tenho ouvido mensagens e lido livros que tratam de como o avivamento transformará a vida da igreja atual, tirando-a da sua liturgia morta e colocando-a numa vida pulsante e vibrante onde os crentes experimentarão um gozo indescritível. Por muitas vezes tenho pregado sobre como Deus deseja derramar-se no meio do Seu povo, curar, libertar e salvar o pecador, afinal de contas, desde as páginas de Atos dos Apóstolos ate aos dias de hoje, os maiores reavivamentos da história têm demonstrado essas marcas. Creio profundamente que essas realidades compõem o avivamento, mas não podem ser caracterizadas como a totalidade do mesmo.

Descobri que a minha maneira de ver o avivamento tão esperado e profetizado nas Escrituras é, na verdade, uma visão que abrange apenas o aspecto “religioso”. O sonho de ver uma realidade confinada às quatro paredes é um sonho medíocre e egoísta, pois enquanto atinge um grupo específico, exclui outros. Joel profetiza e Pedro confirma que “derramarei do meu Espírito sobre toda a carne(Atos 2.17). Isso fala de um avivamento inclusivo, ou seja, de algo que tocará todas as pessoas e todos os seguimentos da sociedade. A expressão “toda a carne” ou “toda carne”, nas Escritures, refere-se ao homem sem distinção alguma ou a todos os seres viventes (Gênesis 6.13; 9.15; Deuteronômio 5.26; Jô 34.15; Salmo 145.21; Isaías 40.5; 66.23). Baseado nessa verdade universal, não posso entender “toda a carne” como sendo somente a “carne dos judeus”,ou a “carne dos cristãos”, ainda que esse derramar do Espírito seja em diferentes medidas e em diferentes realidades. Essa verdade requer de mim o rompimento com alguns preconceitos e ideologias que segrega o avivamento a uma classe privilegiada de religiosos. Não estou aqui trazendo conceitos universalistas, pois creio que não há salvação fora de Jesus (Atos 4.12; 1Tióteo 2.5), mas creio que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5.45). Apesar da queda do homem e a imagem de Deus desfigurada neste, esta imagem não foi totalmente destruída. Essa condição permite que a obra de redenção resgate o homem e restaure a ordem na criação.

Quando pensamos em avivamento, ligamos essa realidade a um contexto restrito e usamos um vocabulário próprio, um “dialeto evangélico”, excluindo, dessa forma, o restante do mundo. É muito importante entendermos a transcendência do avivamento para buscarmos algo que possa marcar profundamente a ordem das coisas.

A declaração da mulher samaritana a Jesus resume muito bem o pensamento religioso que limita a revelação de Deus a “toda carne”: “Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” (João 4:20). Porque tendemos a confinar Deus numa casa, num monte, numa terra, numa denominação, numa liturgia, num linguajar etc? O que nos faz pensar que Aquele que “habita em luz inacessível” (1Timóteo 6.16) satisfará aos nossos caprichos ridículos? Se queremos experimentar um avivamento abrangente, devemos admitir algumas possibilidades que não existiam em nossas mentes limitadas:

Cruzando fronteiras

Na história do texto que citamos como base dessa reflexão, o profeta Elias, conhecido por trazer um poderoso avivamento na Nação israelita, tem uma lição inesperada que precisamos aprender também: Elias se lamentava pela forma como a Nação havia sido entregue à idolatria e apostasia. Manifestava seu descontentamento diante de Deus que logo mostrou que o profeta estava se deixando levar por autocomiseração. Elias disse: “…Tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida” (1 Reis 19:14)Essa visão distorcida de entender o mover de Deus, acabou confinando o profeta ao seu “mundinho” de auto piedade, fazendo-o achar que somente ele estava certo – então Deus lhe diz: “Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou” (1 Reis 19:18).

Há uma grande diferença de um para sete mil! A visão exclusivista de Elias o cegou para o fato de que Deus havia conservado um exército de pessoas fiéis que mantiveram sua fé intacta. Elias aprendeu que a obra de Deus vai além da sua capacidade de enxergar as coisas. Daí segue-se uma ordem no mínimo intrigante: “…Unge a Hazael rei sobre a Síria. A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar” (1Reis 19.15b,16).

Na ordem de Deus a Elias, podemos ver a amplitude do avivamento em relação ao seu alcance. (1) Hazael deveria ser ungido rei sobre a Síria – isso nos fala do plano de Deus para com as nações, pois Ele não é um deus tribal, restrito ao a uma comarca geográfica, mas é o “Rei das nações” (Jeremias 10.7; Apocalipse 15.3) e “é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes” (Daniel 2:21). O plano profético de Deus inclui todas as nações da terra, portanto não podemos admitir a idéia de uma nação preferida ou que detém a prerrogativa das bênçãos. Deus usa, em sua soberania, os governos da Terra para estabelecer os Seus desígnios. (2) Em seguida Deus ordena que Jeú seja ungido rei sobre Israel – aqui está o plano nacional de Deus, levantando governantes que executem Sua vontade, conduzindo, dessa forma, a história da humanidade à consumação de todas as coisas. (3) Deus também estabelece que Elias levante Elizeu como seu sucessor, garantindo, dessa forma, que a Nação teria direção espiritual para conduzir-se na vontade dEle.

Esses dois níveis de autoridade, civil e “eclesiástica”, garantem que a ordem seja mantida e que cada “ministro” opere na sua esfera de ação, mas agindo em conjunto a fim de executar a vontade divina: “Quem escapar à espada de Hazael, Jeú o matará; quem escapar à espada de Jeú, Eliseu o matará”(1 Reis 19:17). Ainda que a espada do governo e da lei falhem, temos a espada da palavra profética.

Por:. Marcos Arrais

segunda-feira, 23 de março de 2009

Chorem


(Por J. Lee Grady, editor da revista Charisma) - Cerca de dois anos atrás um dinâmico pregador, pastor de uma igreja em crescimento no sul dos Estados Unidos foi pego em adultério. A perplexa esposa conversou com a “outra”, uma dançarina de outro país e falou de Jesus pra ela. Nesse ínterim um pequeno grupo de pastores “encobriu” o problema e rapidamente despachou o pastor para algumas sessões de aconselhamento. Logo depois, o pastor se divorciou, e os membros da igreja que não estavam cientes da situação culparam-na pela quebra de relacionamento conjugal.

Hoje este pastor continua pregando – ainda que sejam pregações ocas. Alguns membros da igreja se afastaram quando souberam da infidelidade do pastor. No entanto, outro tanto ficou por achar que não podiam julgar o pastor por seu pecado.

Ainda que seja doloroso ter de afastar um líder talentoso do púlpito, este deve ser afastado para preservar o temor do Senhor.

Coisas deste tipo vêm se repetindo nos últimos anos. Jamal Harrison-Bryant, pastor de uma igreja de dez mil membros em Baltimore foi acusado de ser pai de uma criança fora do casamento. Sua esposa,
Gizellle, ao saber do caso, pediu o divórcio. No entanto, Bryant pregou um novíssimo sermão em sua igreja usando o exemplo de Davi e seu adultério com Bate-Seba para se justificar.

“Eu ainda sou o homem!” gritou do púlpito para vibração e alegria do povo que o aplaudiu. “A unção que possuo é maior que qualquer erro”. E deixou claro que não queria ser disciplinado. Para Bryant a unção está
acima do caráter.

Essa imoralidade entre os líderes deixa a maioria dos crentes confusos. Será que um líder pode ser desqualificado? A restauração deve ser imediata? Seremos fariseus pelo fato de pedir que os líderes
deixem o púlpito e se assentem novamente entre o povo até que provem que estão restaurados? É preciso rever algumas regras básicas:

1. Existem regras de qualificação para que uma pessoa seja líder na igreja, e o apóstolo Paulo deixou claro que existe um teste decisivo para que alguém seja líder. Em 1 Timóteo 3.2-7 ele afirma que o líder deve ser (1) irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) temperado (não pode ser dado ao álcool ou outras substâncias); (4) Prudente; (5) respeitável; (6) hospitaleiro; (7) apto para ensinar; (8) que saiba governar bem sua própria casa; (9) que tenha bom testemunho dos vizinhos e (10) que não seja um novo convertido
(neófito).

Escrevendo a Tito Paulo faz as mesmas exigências e acrescenta outras qualificações: (11) não seja arrogante; (12) nem cobiçoso (13) ou ganancioso.

Observe que apenas uma das qualificações requer unção, que é a capacidade de ensinar. Todas as demais qualidades são de caráter. Paulo nada diz sobre a capacidade que o líder deve ter de profetizar, curar enfermos, ter visões, conversar com anjos, levantar dinheiro, cantar, gritar ou levar a audiência a um frenesi. Nem tão pouco requer credenciais acadêmicas. O caráter é a chave!

Os comentaristas concordam que a expressão “marido de uma só mulher” era um avanço na era do Novo Testamento para afirmar que “ele deve ser marido de uma única mulher”. Não pode ser um adúltero. (Nem bígamo). Os líderes têm de viver em pureza sexual. Precisam ajustar-se à definição bíblica de casamento e permanecer fiel neste contexto.

2. Os que não preenchem tais qualificações devem ser afastados. Ao exigir caráter de seus líderes Paulo está inferindo que os que não preencherem tais qualificações devem ser afastados do ofício – pelo menos até preencherem todas as exigências. Se fracassarem, diz Paulo, devem ser repreendidos na presença de todos para que os demais temam… (1 Tm 5.20). O pecado do líder não deve ser minimizado, desculpado ou varrido pra baixo do tapete.

E nada disto era opcional – e Paulo advertiu a Timóteo sobre a tentação de ser parcial. Ele escreveu: “Conjuro-te… que guardes estes conselhos…” (V 21). A disciplina bíblica tem de ser firme. Não se pode afastar uma pessoa por adultério e dar tratamento diferenciado a outra pessoa com o mesmo problema só porque é nosso amigo. Mesmo que seja dolorido fazê-lo, tem de ser feito para trazer o temor do Senhor
sobre as pessoas.

3. A igreja não prosperará se não disciplinar seus líderes. Com ternura Paulo advertiu a Timóteo quanto a líderes ordenados precocemente. Ele escreveu: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22). Em outras palavras os líderes serão julgados por Deus caso ordenem alguém que não preencha as qualificações bíblicas. Se tivermos o hábito de ordenar líderes desqualificados, a corrupção fincará raízes na igreja e não poderemos fugir ao juízo de Deus.

Não podemos reescrever as regras. Oro para que os líderes da igreja deixem de ser circenses e restaurem a ordem bíblica.

Tradução de João A. de Souza filho

Fonte: Júlio Severo

Clipe: Música Chorem - Fernandinho - DVD - Sede de Justiça


quinta-feira, 19 de março de 2009

Geração Coca Cola

Visitando alguns sites, de estudos bíblicos, encontrei este artigo, e achei muito interessante, deixo claro que não estou fazendo propaganda anti-coca cola nem estou falando pra você parar de tomar coca ou qualquer outro refrigerante, mas vale apena refletirmos um pouco, para avaliarmos onde estão nossos valores, e não somente valores financeiros, mas também valores morais e familiares, a palavra de Deus, nos fala que, onde estiver nosso tesouro, ali também estará nosso coração, então fiquem com esse ótimo artigo, Deus abençoe poderosamente sua vida.

Há alguns anos, enquanto visitava alguns irmãos na cidade de Monte Verde/MG, eu li, numa parede, uma frase que me impressionou: “Os crentes gastam mais com Coca-Cola do que com aquilo em que dizem acreditar: Missões”. Essas palavras mexeram comigo. Como eu posso investir mais na Coca-Cola do que na pregação do Evangelho? Como eu posso dizer que amo Jesus se eu não amo aqueles a quem Jesus ama? E se eu digo que amo aqueles a quem Jesus ama, por que eu não demonstro isso? Por que eu não prego o evangelho? Por que eu não invisto em Missões? O Senhor Jesus afirmou que o único que O ama é aquele que tem os Seus mandamentos e os obedece (João 14.21). O amor está necessariamente relacionado à obediência. O amor não são sentimentos e nem arroubos suspirantes. O amor não é melação e nem palavras adocicadas. O amor é revelado nas atitudes. E a atitude que revela o amor é a obediência. Se eu amo o Senhor Jesus, como eu digo que amo, então, eu o obedeço.

Chega de palavras vazias! Chega de sentimentalismos histéricos! Chega de performances inúteis! Chega de reuniões de mero entretenimento! Deus está cansado de todas essas coisas (Isaías 1.14). Deus espera justiça. Ele aguarda pela obediência mais do que por palavras bonitas. De que adianta alguém dizer que ama a Jesus se não obedece aos seus mandamentos? Quais foram as últimas palavras deixadas pelo Senhor Jesus? “Foi me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações...” (Mateus 28.18-19). E em outro lugar: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15). E, no livro de Atos: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1.8).

Se esse é o mandamento de Jesus, por que ainda o evangelho não foi pregado em todo o mundo? Por que não foram feitos discípulos de todas as nações? Por que as testemunhas não foram até os confins da terra? Por que a igreja tem sido desobediente? Por que os olhos dos crentes não conseguem enxergar mais longe? Por que o coração não se dispõe a obedecer? Por que cada cristão não se dispõe a contribuir para que a ordem de Jesus seja obedecida? Onde está o amor da igreja? É muito fácil apontar o dedo para a igreja, acusá-la e julgá-la. É muito fácil dizer: “Eles não estão fazendo!”. Mas quando eu faço isso, certamente, estou esquecido de que eu sou a igreja. Não é o outro que não está fazendo. Sou eu que não estou fazendo. Sou eu que não estou obedecendo. Sou eu que tenho investido mais em Coca-Cola do que naquilo em que eu digo acreditar. Se eu digo que acredito em Jesus, por que não invisto em Sua causa? Por que não obedeço as Suas Palavras? Por que eu dou os meus recursos para a Coca-Cola, e, não, para o Reino de Deus?

Um compositor secular respondeu a essa pergunta com uma expressão: Vivemos na “Geração Coca-Cola”, ou, em outras palavras, na geração do consumo. Vivemos em meio a uma geração consumista, egoísta, narcisista que está preocupada somente com os próprios interesses e anseios individuais. Vivemos em meio a uma geração cuja maior preocupação é com o bem estar pessoal. 

É a geração do entretenimento!!! Enquanto os cidadãos mergulham e se entorpecem no entretenimento, eles se esquecem dos outros que padecem do outro lado da rua, do outro lado da cidade, do outro lado do país e do outro lado do globo. Enquanto o indivíduo se embriaga com a sua Coca-Cola e se empanturra com o saco de pipoca, ele ignora que um outro morre de fome e sem Deus no mundo.

A sociedade está tão enfeitiçada pela mentalidade Coca-Cola que até mesmo dentro da igreja se levantam os defensores desse tipo de geração consumista. Surgem aqueles profetas da prosperidade que, egoisticamente, só pensam em prosperar para si mesmos, levantando maiores riquezas e maiores celeiros. “Loucos!!!” foi a sentença de Jesus para essas pessoas que entesouram para si mesmas e não são ricas para Deus (Lucas 12.21).

A loucura, segundo Jesus, está em investir naquilo que não tem retorno eterno. Tais investimentos, é verdade, podem produzir um pouco de entretenimento, algumas gargalhadas, uma sensação de satisfação pessoal e uma alegria jubilosa. Contudo, todo o prazer desse investimento é passageiro. Ele acaba quando acaba o refrigerante da nossa latinha de Coca-Cola.

Por: Pastor Gustavo Borja Bessa / comentário: Marcos Lima

quarta-feira, 18 de março de 2009

Deus está procurando homens de verdade

No livro de João 4:23-24, diz que Deus está a procura de verdadeiros adoradores, aqueles que o adorem em espírito e em verdade. A palavra empregada aqui é Aletheia e é o oposto de fictício, fingido ou falso. Denota veracidade, realidade, sinceridade, exatidão, integridade, confiança e propriedade. 
Uma coisa é buscar a Deus, outra coisa é ser buscado por Ele. Deus está a procura de verdadeiros adoradores! 

Características de pessoas que Deus procura:

1- "Homem" 

Deus está procurando homens de verdade (Êx 18:21). "Homem" aqui, não se refere a sexo, mas no sentido de maturidade, seriedade, compromisso, responsabilidade, disposição para aprender, alguém de palavra. 

Deus não procura "crianças"(imaturidade)! Normalmente são aquelas pessoas que sempre dizem "não quero", "não gostei", "não vou fazer", etc; é o famoso "crente chupetinha"! Deus está buscando uma Igreja comprometida, madura, santa e irrepreensível, sem mácula, sem mancha e sem ruga (Ef 5:27). 

Quando falamos de adoração, logo lembramos de Davi, e este tinha uma característica - estava cuidando das ovelhas de seu pai (I Sm 16:11). Aqui, podemos aprender uma lição prática: Nós precisamos aprender andar com pessoas, cuidar delas, conhecer as necessidades da nossa igreja e dos nossos pastores, em vez de sermos egoístas pensando apenas em nós e no "nosso ministério"! 

Mais adiante, Davi comentou com Saul que havia matado um leão e um urso em defesa das ovelhas de seu pai (I Sm 17:34-35). Seu pai nunca pediu que colocasse em risco sua própria vida em defesa das ovelhas e nem acharia ruim se ele não fizesse isto, mas Davi teve esta atitude porque era uma pessoa responsável. Deus procura pessoas assim, que não desistem dos desafios na primeira dificuldade que surge! Existem pessoas que enxergam problema e dificuldade em tudo! O que lhe é pedido nunca pode ser feito porque sempre encontra algum impedimento, "não posso carregar a caixa de som...", "não posso isso...", "não posso aquilo...", etc; sempre há uma desculpa, mas quem têm "desculpas" não têm frutos! 

O homem quando é homem de verdade gosta de responsabilidade e parte para os desafios para vencer! Existem pessoas que desistem fácil dos desafios, normalmente são aquelas que nunca terminam aquilo que começaram a fazer. 

O gigante Golias enfrentava Israel dizendo: "Daí-me um homem..." (I Sm 17:10); em outras palavras, "Tem homem aí...?". Existem muitos de nós que fogem dos desafios, mas Davi se colocou à disposição e matou o gigante Golias (I Sm 17:23-52). 

2- "segundo o meu coração" 

Significa, Ter a forma do coração de Deus, que saiu do coração, formato do coração de Deus. Ter o formato do coração de Deus é agir como Ele age, sentir como Ele senti e pensar como Ele pensa! Para termos o formato do coração de Deus precisamos conhecê-lo, tendo intimidade e relacionamento com Ele (Sl 25:14). Precisamos aprender a conhecer Sua voz! 

Em Romanos 12:2, diz "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Não vos conformeis, significa, não devemos tomar a forma de. Estamos neste mundo mas não pertencemos a este mundo! Pertencemos ao Reino de Deus! Davi era um homem segundo o coração de Deus porque tinha um coração quebrantado (Sl 51:17) e sempre estava disposto a aprender. Uma das características de uma pessoa quebrantada é que ela deseja andar no Temor do Senhor, que significa, levar Deus a sério! Davi pecou contra Deus: cometeu adultério, matou, mentiu, traiu sua nação, cometeu vários erros em julgamento, era um mau administrador e, por fim, era incapaz de cuidar de sua casa. Então como dizer que Davi era um homem segundo o coração de Deus? A resposta está no fato de que, a cada erro, Davi se arrependia; e de modo igualmente importante, ele aprendia com seus erros. Era humilde e pronto a aprender, e também escutava seus críticos e seus inimigos; e, antes de mais nada, seguia os profetas de Deus. Esta humildade e esse espírito pronto a aprender são as características que fizeram com que Deus o classificasse como o melhor líder de Israel. 

3- "que fará TODA a minha vontade." 

Devemos ser obedientes a voz do Senhor! Se não formos obedientes a Sua voz seremos rebeldes, e a Bíblia diz que "a rebelião é como o pecado de feitiçaria" (I Sm 15:23). 

A palavra toda, significa TODA!!! Existem duas vontades no universo, a de Deus e a do diabo. Por isso Jesus disse: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha". Não podemos servir a dois senhores (Mt 6:24), portanto, ou estamos servindo e obedecendo a Deus, ou ao diabo; ou estamos fazendo a vontade de Deus ou a do diabo! Não existe meio termo. Será que estamos no centro da vontade de Deus? Para sermos obreiros aprovados (II Tm 2:15) precisamos estar no centro da vontade de Deus! Não basta sermos usados por Deus, pois Ele usa quem quiser e a hora que quiser, precisamos ser aprovados por Ele. Tem muita gente que está sendo usada, mas não está sendo aprovada por Deus, pois não estão no centro da Sua Vontade! E a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2) sob o prisma Dele, mas para nós muitas vezes não é fácil e nem agradável! 

Aplicando esta realidade nas nossas vidas, podemos perceber que existe tanto a parte "boa" como a "amarga" com relação a nossa participação em algum ministério. Tem gente que só se interessa pela parte "boa"! Precisamos aprender a comer o "cordeiro todo", como foi a orientação de Deus à Moisés para o povo de Israel no Egito (Êx 12:1-14), e isso implica partes boas e partes duras, ruins e amargas. Estamos dispostos seguir a orientação de Deus? Vão existir momentos em que teremos que realizar coisas que não queremos, mas faremos porque é a vontade de Deus para a nossa vida, e o que mais importa é obedecê-lo e realizar a Sua Vontade! Deus continua procurando verdadeiros adoradores! 

Texto Orginal Por: Ronaldo Bezerra - Líder de Música da Comunidade Graça

Adaptado Por: Marcos Lima

terça-feira, 17 de março de 2009

Farmácia do Céu - Plantão 24horas


Vantagens:
Tudo grátis
Atendimento 24 horas
Entrega a domicílio
Não precisa e nem existe Genérico
Acesso direto ao proprietário
Efeito imediato
e outros


CONSUMO: Diário, de hora em hora e em todas as situações aplique o sangue de Jesus na sua vida.

USO: Criança, Adolescente, Jovem, Adulto e Idoso.

INDICAÇÕES: Proteção, Santidade, Sabedoria, Cura, restauração, poder e milagres.

CONTRA-INDICAÇÕES: Nenhuma.

REAÇÕES ADVERSAS: Só no inimigo

SUPERDOSE: Super proteção, muita sabedoria, muita cura, muita santidade, muito poder e muitos milagres.

Atenção: Persistindo os sintomas procure seu Líder ou Pastor o mais rápido possível.




CONSUMO: Consumir semanalmente, no mínimo duas vezes por semana.

USO: Criança, Adolescente, Jovem, Adulto e Idoso.

INDICAÇÕES: Purificação, preparação, santidade, fortalecimento espiritual, discernimento e outros.

CONTRA-INDICAÇÕES: Nenhuma.

REAÇÕES ADVERSAS: Só no inimigo

SUPERDOSE: Crescimento Espiritual Acelerado e vida em santidade.

Atenção: Persistindo os sintomas procure seu Líder ou Pastor o mais rápido possível.



CONSUMO: Consumir Diariamente, sem limite de quantidade, tire pelo menos 10% do seu dia para consumir este medicamento.

USO: Criança, Adolescente, Jovem, Adulto e Idoso.

INDICAÇÕES: Todo tipo de doença física, problemas, duvidas, pecado, arrependimento, lutas, preparações, e conhecimento.

CONTRA-INDICAÇÕES: Nenhuma.

REAÇÕES ADVERSAS: Só no inimigo

SUPERDOSE: Crescimento Espiritual e conhecimento da paladra de Deus Acelerado.

Atenção: Persistindo os sintomas procure seu Líder ou Pastor o mais rápido possível.



CONSUMO: Consumir Diariamente, sem limite de quantidade, indicado ser de 6 em 6 horas, na madrugada a fila é menor, mas deu vontade use, de preferência de joelhos. (de joelhos ninguém tropeça).

USO: Criança, Adolescente, Jovem, Adulto e Idoso.

INDICAÇÕES: Todo tipo de doença física, problemas, duvidas, pecado, arrependimento, ou apenas falar com Deus.

CONTRA-INDICAÇÕES: Nenhuma.

REAÇÕES ADVERSAS: Só no inimigo

SUPERDOSE: Crescimento Espiritual Acelerado.

Atenção: Persistindo os sintomas procure seu Líder ou Pastor o mais rápido possível.

Por: Marcos Lima

domingo, 15 de março de 2009

Princípios para Oração


Jesus é o exemplo por excelência de uma vida de oração. Ele estabeleceu o modelo de como todo cristão deve ser. Para muitos, ter uma vida de oração é um desafio amedrontador porque essas pessoas foram ensinadas erradamente a enxergar a oração como algo que somente alguns poucos podem cultivar. Acabam relacionando a oração a misticismo ou algo destinado a uma classe de pessoas especiais. Os fariseus, grupo religioso mais popular nos dias de Jesus, imprimiram na mente do povo uma espécie de padrão falso de oração. Com um ar de espiritualidade e ritualismos, acabaram distanciando o povo da intimidade com Deus. Mas Jesus, o ser que mais orou nessa terra nos ensina que qualquer um de nós pode alcançar uma vida de oração frutífera, conforme veremos:
 
Queremos estabelecer alguns princípios gerais que devem estar presentes em nossa vida de oração. Como devemos orar:
 
1º. ORE COM SINCERIDADE
 
“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mateus 6:5).  
 
A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. Significa representar um papel, aparentar sermos quem não somos na realidade. A palavra “sincero” foi inventada pelos romanos. Eles fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes, deixando revelar o conteúdo interior. Quando Jesus nos fala dos princípios da oração, Ele salienta a fundamental importância que tem a sinceridade para que sejamos agradáveis ao Pai. A oração verdadeira é aquela sincera, sem disfarces ou dissimulações. Deus conhece o nosso coração e se agrada da sinceridade dele: “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o SENHOR sonda os corações” (Provérbios 21:2); “Eis que te comprazes na verdade no íntimo e no recôndito me fazes conhecer a sabedoria” (Salmos 51:6). Não há máscaras que possam esconder a nossa nudez diante de Deus, portanto o melhor que fazemos é lançá-las para longe de nós e apresentar-nos diante dEle para pedir misericórdia (Lucas 18.10-14). Para Deus é mais agradável um pecador sincero do que um religioso arrogante! Ao lermos o livro de Salmos, estranhamos a forma como Davi algumas vezes se dirigia a Deus, como por exemplo no Salmo 44.23. Mas ali vemos o coração de um homem sincero. Davi não tinha dificuldades de reconhecer suas falhas (Salmo 51) e nem de expor as crises de seu coração. Que sejamos como esse vaso “sincero”, transparente diante do Pai, sabendo que não seremos rejeitados se recusarmos o caminho da hipocrisia e da auto-justificação.
 
2º. ORE COM INTIMIDADE
 
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6).
 
Ao referir-se à oração, Jesus mostra o "quarto", dando-nos um quadro de intimidade. Devemos ver na oração a oportunidade de nos aproximarmos do Pai e desenvolvermos um relacionamento íntimo com Ele. Há coisas que Deus só fará no secreto. A figura da “praça”, ambiente em que os fariseus gostavam de orar com o fim de parecerem justos aos homens, mostra um tipo de relacionamento superficial, mas o “quarto” é um ambiente secreto e íntimo. Ali Deus, o nosso Pai, deseja encontrar-se conosco para, “face a face”, ministrar aos nossos corações de maneira profunda. Podemos abrir o nosso coração sem preocupa-nos com quem está nos ouvindo e declarar-nos a Ele com liberdade e intimidade. Ali, em quietude e paz, podemos ouvir a doce voz do Espírito Santo sussurrar em nossos corações e podemos sentir um Pai amoroso que interage conosco de forma pessoal. Não podemos esperar pelos cultos públicos, ocasiões em que muitos só podem estar presentes poucas vezes na semana, mas devemos buscar ao Senhor diariamente em nosso secreto e experimentar um nível de relacionamento que só podemos desenvolver quando nos trancamos com o Pai. Jesus disse “fecha a porta”. Isso nos fala do quão especial esse momento deve ser para nós. Devemos “fechar a porta” para a correia do dia-a-dia, para os afazeres que nem sempre são tão urgentes, “fechar a porta” para a ansiedade e para a pressa, desfrutando desses momentos sagrados com o Pai celestial. Na Bíblia podemos perceber que quando “fechamos a porta” um milagre espera por nós no lugar secreto (2Reis 4.4-6). É quando nos trancamos com Deus, na intimidade do lugar secreto, de “portas fechadas” que Ele nos “recompensará”!
 
3º. ORE COM SIMPLICIDADE
 
“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos” (Mateus 6:7)
 
Não é por causa do nosso vocabulário arrojado que vamos agradar o Senhor, mas por um coração sincero. Muitos pensam que pelo muito falar serão ouvidos por Deus, mas isso só demonstra falta de entendimento e de relacionamento com Deus. A prática da repetição de orações remonta ao paganismo. Os pagãos presumiam “que pelo muito falar” seriam ouvidos. Vemos essa mentalidade ainda presente no uso de terços e mantras em algumas religiões. Contudo Jesus nos ensina que para alcançarmos o coração do Pai, só precisamos de simplicidade. Deus não se interessa com o nível do vocabulário tanto quanto se interessa com a motivação do nosso coração. Podemos ser profundos sendo simples. O maior exemplo disso foi o Senhor Jesus que viveu e demonstrou por meio do seu modo de se relacionar com o Pai que podemos também relacionar-nos com Ele como filhos amados. Um filho não tem cerimônias porque sabe que é aceito simplesmente pelo fato de ser filho. Os pais sabem que seus filhos pequenos não precisam nem mesmo saber falar para quebrantar seus corações! Um simples olhar, ou até mesmo algumas palavras mal balbuciadas já são suficientes para mexer com eles! 
 
4º. ORE COM CONFIANÇA
 
“Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:8).
 
O grande problema da falta de intimidade, da falta de sinceridade e da falta de simplicidade reside na falta de confiança. Quando não confiamos o suficiente em Deus, acabamos buscando artifícios para tentar chegar ao Seu coração. Confiar em Deus é algo que só alcançaremos quando caminhamos com Ele e provamos do Seu amor infalível. Quando estamos seguros desse amor paternal, absolutamente nada é capaz de abalar a nossa confiança nEle. Confiar em Deus nunca será perda de tempo! A essa qualidade de confiança denominamos "fé". A Bíblia fala da fé na oração das seguintes maneiras: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6); “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento” (Tiago 1:6);“Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele” (Marcos 11:23). A fé honra Deus e Deus honra a fé! Na Bíblia vemos Abraão como um dos maiores exemplos de fé, porque creu quando as evidências externas contradiziam a promessa (medite em Romanos 4.17-22).
 
CONCLUSÃO
 
A oração é a experiência mais fascinante que podemos ter. Ela nos foi dada por Deus como um presente para desfrutarmos de comunhão com Ele e termos as nossas necessidades supridas. Não há vitória sem oração. Não há crescimento espiritual sem uma vida consistente de oração. Por meio dela, podemos nos mover em direção às realidades do Reino e experimentar um viver transformado

Por: Marcos Arrais